quinta-feira, 6 de outubro de 2011

SANSÃO.

Uma colega de trabalho chamada Simone Shermam, me enviou este texto por e-mail.
Leia e seja edificado.
Glauce Lopes

SANSÃO...O nazireu não vivia para si próprio, como os outros, interessado apenas nos seus objetivos pessoais e terrenos. Ele tinha um alvo de vida mais nobre, que era cumprir o propósito de Deus, a missão pré-determinada para sua vida. Para tanto ele teria capacidades especiais e restrições especiais também. Entres as restrições práticas estavam não tocar em nada morto, não cortar os cabelos e não provar bebida forte. Cada uma delas tem um símbolo, um princípio espiritual a ser observado na vida de quem é consagrado a Deus.Dentre as capacitações especias de Sansão, a mais conhecida era sua força descomunal. Ao contrário da idéia que se faz de Sansão, essa força não vinha do seu físico ou do seu tamanho. Apesar de ele ser representado sempre como um homem grande e forte, é mais correto pensarmos em Sansão como um homem comum, possuidor de uma força incomum que não vinha propriamente dele  mas do Espírito do Senhor que o fortalecia e capacitava. E esse poder tinha um propósito, que era governar o povo de Israel, visto que Sansão havia sido chamado para ser Juiz, em uma época muito difícil, em meio a muitos altos e baixos na história da nação.
A primeira coisa que precisamos aprender à luz da história de Sansão é que hoje, nós que somos a Igreja comprada por Jesus e feita propriedade exclusiva de Deus, somos os que vivem a essência da consagração que no nazireu era apenas uma sombra, um modelo. Nós somos aqueles para quem o Nazireu apontava enquanto servia como modelo de vida consagrada a Deus a fim de cumprir os seus propósitos na terra. Em Jesus nós fomos santificados e separados para Deus.
A crise na vida de Sansão começa quando é despertado dentro dele um interesse por uma das filhas dos filisteus. Esse interesse  o colocou em uma direção errada, pois ele não podia ter parte com os Filisteus. Seu povo era outro, seu Deus era outro, sua vida era outra, seu chamado era outro. Assim, sutilmente começam as mudanças de direção que conduzem a uma vida frustrada. Assim mesmo, como iscas irrecusáveis e que “não podem fazer tanto mal assim”...
Por trás dessa sedução existe o engano filosófico do diabo que tenta entortar nossa forma de pensar e inverter as coisas. O mundo que jaz no maligno, que precisa de Deus e de nós passa a ser a atração, e nós passamos a achar que precisamos deste mundo, deste sistema, que dependemos dele para alcançarmos o que a isca propõe: felicidade e satisfação pessoal.
O grande desejo de consumo do diabo por trás desse jogo é macular nossa consagração, fazendo com que nós mesmos nos voltemos contra ela. É despertar nossa atração, que depois vira uma obsessão que nos conduz a uma direção contrária, a alvos e desejos opostos ao que nos foi proposto por nosso chamado em Deus.
O ensinamento da vida de Sansão é: temos que ter cuidado com aquilo que nos agrada. Quando nosso coração se agrada de algo e nos força a tomar decisões devemos estar alertas, pois a Bíblia diz que o coração é uma fonte de corrupção. Ele se ilude facilmente e se vende por qualquer coisa que o agrada. Não é nosso coração que deve reger nossa vida e sim Deus através do Espírito Santo em nós. Sansão esqueceu-se do seu compromisso com Deus e deixou-se conduzir por um sentimento humano.Nós confessamos com palavras que Deus é o Senhor de nossas vidas. Mas isso só se completa quando, por exemplo, permitimos que Ele seja Senhor nos momentos de decisões. Quando não nos permitimos continuar se não estivermos certos que o que decidimos é uma decisão dEle e não do nosso coração passível de engano e corrupção. Onde morar, onde congregar, com quem namorar, casar, onde trabalhar, como comprar, como negociar, como aconselhar... a vida nos exige muitas respostas. E cada vez mais o prazo é menor, o tempo é mais curto. Essas bifurcações que a vida às vezes nos apresenta são o momento chave, a hora em que aquele que pertence a Deus se diferencia daquele que vive para si mesmo.
Nosso desafio é conduzirmos no Espírito as vontades do nosso coração, porque são elas, e só elas, que têm o poder para nos levar para o cumprimento da boa, perfeita e agradável  vontade de Deus ou para muito longe dela. Administrar  isso em Deus é o segredo de uma vida abençoada. 
Em sua obstinação, Sansão viajou ao encontro de seu alvo e no caminho  se deparou com um leão novo. Ele lutou com ele e o venceu. Usou a força que Deus o deu para um propósito que não tinha nada a ver com aquele  para o qual ele havia sido fortalecido.
Isso é o quadro perfeito de uma vida consagrada a Deus fora do eixo, entregue à busca obcecada por propósitos terrenos, pessoais e mesquinhos. Sansou achou que havia vencido o leão e admirou-se disso, folgou por ser alguém tão forte, tão poderoso. Era o início de uma derrota.
Dias depois, no caminho de volta, ele encontrou o leão morto. Parou para olhar e admirar seu feito, sua força. Nisso raparou no mel que algumas abelhas produziram no corpo do leão. Mais uma vez, enquanto se enchia de si mesmo, foi seduzido e levado a ir contra sua consagração. Ele tocou no leão morto e provou do mel.
Aqui se configura o fato mais relevante sobre a derrota de Sansão:  ele venceu um leão novo mas foi derrotado por um leão morto. Muitas pessoas tem vivido aparentes vitórias, tem achado que venceram o diabo, que mataram o leão novo que brama ao derredor. Mas seu caminho é o caminho oposto. Suas vidas são para si mesmos, seus alvos são terrenos e a aparente vitória é na verdade uma derrota silenciosa e traiçoeira.
A derrota para o leão morto é perigosa porque ela tem um sabor doce. Não parece uma derrota. Não é fulminante nem se manifesta com morte física. É uma derrota espiritual. Muitas vezes não é identificada. Tudo parece estar bem, mas a consagração foi maculada.
Bem, nós sabemos tudo que aconteceu com Sansão depois disso. Somos mais que leitores, somos aprendizes privilegiados que conhecem o final da história e podem usufruir das lições dela. 
O grande alerta da vida de Sansão é esse: Deus é tudo em nós e para nós. Não precisamos de nada que está fora dEle, nada que nos faça caminhar em direção oposta àquela que Ele nos propôs quando nos chamou.
Nosso alvo é e sempre será Cristo, nossos pés sempre estarão nesse caminho porquê fora dEle não há vida.Não é uma opção, é mais que isso, é uma questão de vida.


Pr. Oswaldo Areas, Projeto Vida Nova - Duque de Caxias

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