Ainda rio quando me lembro da piada que ouvi sobre o guarda-caça que recebeu uma lição de pesca.
Ao que parece, ele notou que aquele sujeito chamado Samuel sempre apanhava mais peixes do que todo mundo. Enquanto os outros só pegavam três ou quatro por dia, Samuel saía do lago com o bote cheio. Fieira após fieira de trutas frescas eram levadas por ele.
O guarda, curioso, perguntou a Samuel qual o seu segredo. O pescador bem-sucedido convidou o homem para acompanhá-lo e observar. Na manhã seguinte os dois se encontraram no embarcadouro e saíram no barco de Samuel. Quando chegaram ao meio do lago, pararam o bote e o guarda ficou sentado espiando.
A abordagem de Samuel era simples. Ele pegou um bastão de dinamite, acendeu-o e atirou-o para o ar. A explosão abalou com tal força o lago que peixes mortos começaram a aparecer imediatamente na superfície. Samuel pegou uma rede e começou a apanhá-los.
Você bem pode imaginar a reação do guarda-caça. Quando se recuperou do choque, começou a gritar para Samuel: "Você não pode fazer isso! Vou pô-lo na cadeia, companheiro! Vai ter de pagar tudo quanto é multa!"
O pobre guarda tinha de tomar uma decisão rápida. Ele foi transformado num segundo de observador em participante. Uma escolha explosiva tinha de ser feita e ele a fez bem depressa!
A vida é assim. Poucos dias se passam sem que tenhamos de enfrentar decisões inesperadas, não-antecipadas, todavia inevitáveis. Como uma bola de neve, essas decisões caem sobre nós sem aviso. Elas desorientam e confundem. Rápidas. Imediatas. Súbitas. Nenhum aconselhamento, nem estudo, nenhuma notícia. Pum! De repente você é lançado nas ondas da incerteza e apenas o instinto irá determinar se cairá de pé.
(...)
Um grito, um beijo. Um arrastar de pés. Uma pequena luta. De repente é hora de tomar uma decisão. Não há tempo para reunir-se. Não há tempo para orar. Não há tempo para refletir ou consultar um amigo. Decisão.
(...)
Você talvez já esteve no jardim da decisão algumas vezes. A sua lealdade já foi desafiada? Você já passou por essa armadilha do diabo?
Quase sempre o resultado final é uma catástrofe. Em lugar de desligar calmamente a bomba, nós permitimos que venha a explodir.
"Vigiai e orai, para que não entreis em tentação."
A primeira arma: "Vigiai." Não existe outra mais prática que essa. Vigie. Fique atento. Mantenha os olhos abertos. Quando perceber que o pecado está vindo, se desvie. Quando souber com antecedência de um encontro desagradável, mude seus planos. Quando sentir tentação, vá para outro lado.
Tudo o que Jesus está dizendo é isto: "Preste atenção." Você conhece as suas fraquezas. Você também sabe as situações em que as suas fraquezas ficam mais vulneráveis. Fique fora dessas situações como: banco de trás do carro, horas tardias, boates, jogatinas, filmes imorais. Tudo o que possa dar entrada a Satanás em sua vida, evite. Vigie!
Segunda arma: "Orai." Orar não significa contar a D'us nada de novo. Não há qualquer pecador ou santo que possa surpreendê-lo. O que a oração faz é convidar D'us para andar conosco pelos caminhos sombrios da vida. Orar é pedir a D'us para ficar vigiando, impedindo que as árvores e grandes pedras caiam à nossa frente, que Ele guarde nossas costas contra os dardos venenosos do inimigo.
"Vigiai e orai." Um bom conselho. Vamos aceitá-lo. Essa poderia ser a diferença entre um dia pacífico no lago e um bastão de dinamite arrebentando em nosso rosto.
Trecho do Livro "Não é DE ADMIRAR QUE O CHAMEM SALVADOR". MAX LUCADO.
Mensagem enviada para meu e-mail por Simone Sherman.
Shalom Adonai.
Glauce Lopes
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