"Ao longo de 2000 anos de história, duas forças, ora conflitantes, ora complementares, moldaram a Igreja Católica: a doutrina do amor e o amor pela doutrina. Dom José Cardoso Sobrinho, arcebispo de Olinda e Recife, é sem dúvida um homem da segunda força. Ele reintera ponto por ponto as declarações que o transformaram na figura mais criticada no caso da menina de 9 anos, estuprada pelo padrasto que engravidou de gêmeos e fez um aborto legal. A excumunhão dos adultos envolvidos é exigida pelas leis da Igreja, diz dom José, que considera ter cumprido o seu dever. "Estou tranquilíssimo", repete nesta entrevista". Fonte: www.veja.com.br - Revista Veja, edição 2104, páginas amarelas).
Apesar do texto acima, fazer referência à Igreja Católica, sabemos que no meio protestante, também há suas "exclusões e disciplinas", muitas vezes injustas e sem misericórdia. Fiquei pensando o quanto distante está a "igreja" do que viveu e ensinou Jesus Cristo. No livro de Mateus no capítulo 12, versículos 1 ao 8, fala sobre uma passagem quando os discípulos de Jesus entraram em searas e foram vistos pelos fariseus pegando espigas e comendo em um dia de sábado. Os fariseu vêem e repreendem Jesus. O Mestre então faz três observações:
1 - A necessidade humana é mais importante do que as regulamentações religiosas. Jesus lembra então de Davi e os sacerdotes que, para matar a fome, transgrediram as leis cerimoniais. As leis cerimoniais da religião são menos importantes que a necessidade humana. A necessidade humana não relativiza as leis morais, mas relativiza as leis cerimoniais. O legalismo religioso é ridículo quando confrontado com a necessidade humana.
2 - As regulamentações religiosas estão a serviço da vida humana. " O sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado". (Marcos 2:27). Os fariseus estavam indignados com a invasão dos campos de trigo pelos discípulos de Jesus e pela maneira duplamente irreverente desse ato, pois o episódio se dera num sábado, dia do descanso conforme a lei. Mas Jesus vem e diz: o sábado não precisa de descanso. Os homens sim. Não dá para dormir com fome. Os abastados podem programar seus sábados, mas os famintos não tem fim se semana. Eles apenas estão utilizando do dia do descanso, para resolver um problema mais sério: a fome! Depois de saciados, eles descansarão.
3 - A única coisa que faz a vida de fé ser digna de Jesus é a misericórdia. "Mas se vós soubésseis o que significa: Misericórdia quero e não sacrifícios, não teríeis condenado a inocentes". Mateus 12:7. Aqui Jesus diz que aos fariseus, que eles preferiam ver o sacrifício dos famintos a olhar para eles com misericórdia, matando-lhes a fome que os matava. O eco desse ensino de Jesus está no capítulo 13 de Corintios onde o apóstolo Paulo fala que se não tiver amor, nada aproveitará. O que passar disso é mero dogmatismo estúpido, que não agrada a Deus nem abençoa o próximo. Verdadeiramente Jesus é maior que a religião.
Apesar do texto acima, fazer referência à Igreja Católica, sabemos que no meio protestante, também há suas "exclusões e disciplinas", muitas vezes injustas e sem misericórdia. Fiquei pensando o quanto distante está a "igreja" do que viveu e ensinou Jesus Cristo. No livro de Mateus no capítulo 12, versículos 1 ao 8, fala sobre uma passagem quando os discípulos de Jesus entraram em searas e foram vistos pelos fariseus pegando espigas e comendo em um dia de sábado. Os fariseu vêem e repreendem Jesus. O Mestre então faz três observações:
1 - A necessidade humana é mais importante do que as regulamentações religiosas. Jesus lembra então de Davi e os sacerdotes que, para matar a fome, transgrediram as leis cerimoniais. As leis cerimoniais da religião são menos importantes que a necessidade humana. A necessidade humana não relativiza as leis morais, mas relativiza as leis cerimoniais. O legalismo religioso é ridículo quando confrontado com a necessidade humana.
2 - As regulamentações religiosas estão a serviço da vida humana. " O sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado". (Marcos 2:27). Os fariseus estavam indignados com a invasão dos campos de trigo pelos discípulos de Jesus e pela maneira duplamente irreverente desse ato, pois o episódio se dera num sábado, dia do descanso conforme a lei. Mas Jesus vem e diz: o sábado não precisa de descanso. Os homens sim. Não dá para dormir com fome. Os abastados podem programar seus sábados, mas os famintos não tem fim se semana. Eles apenas estão utilizando do dia do descanso, para resolver um problema mais sério: a fome! Depois de saciados, eles descansarão.
3 - A única coisa que faz a vida de fé ser digna de Jesus é a misericórdia. "Mas se vós soubésseis o que significa: Misericórdia quero e não sacrifícios, não teríeis condenado a inocentes". Mateus 12:7. Aqui Jesus diz que aos fariseus, que eles preferiam ver o sacrifício dos famintos a olhar para eles com misericórdia, matando-lhes a fome que os matava. O eco desse ensino de Jesus está no capítulo 13 de Corintios onde o apóstolo Paulo fala que se não tiver amor, nada aproveitará. O que passar disso é mero dogmatismo estúpido, que não agrada a Deus nem abençoa o próximo. Verdadeiramente Jesus é maior que a religião.
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