segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

A VERDADE SOBRE O NATAL.

"Deveria eu agradar a multidão profana, 
Rebaixando Tua verdade, 
Ou tornando em lisonjas
O que de minha língua emana?" 
John Wesley

Quase todas as pessoas na Cristandade celebram o Natal, trocando presentes e desejos de "Boas Festas" ou "Feliz Natal", e se alegrando com a idéia de que estejam agindo corretamente. Na verdade, esta se tornou a tradição favorita entre os Cristãos, e é tão bem aceita que qualquer tentativa de se buscar sua origem, a qual pode ser facilmente encontrada nas enciclopédias e em documentos imparciais da história da igreja, tende a ser mal recebida. A Palavra de Deus não justifica esta celebração anual, mas a condena severamente em Gálatas 4:10,11: "Guardais dias, e meses, e tempos, e anos. Receio de vós, que não haja trabalhado em vão para convosco." Sendo assim a observância de uma data, mesmo que ela seja de caráter piedoso e adornada com rituais, é condenada. O bendito Salvador não veio com o objetivo de tornar popular o Seu nome ou a suposta data do Seu nascimento. "Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores" (I Tim 1:15). "Cristo... morreu a seu tempo pelos ímpios" (Rm 5:6).

Segundo J.N. Darby (Col. Writings, Vol. 18, Pag. 191), ninguém sabe o dia em que Cristo nasceu. Clemente, que viveu no segundo século, se referiu às especulações acerca da data de nascimento de Cristo como "superstição". Orígenes, por volta do ano 245 d.C. considerava ridícula a idéia de se fixar uma data natalícia para o Senhor, e se referia a isso como algo "pecaminoso". No quinto século, a Igreja de Roma registrou que não existia "um conhecimento seguro" a respeito, e a New International Encyclopedia afirma que "é desconhecido quando isso se originou,... mas é quase certo que 25 de dezembro não pode ser...". Segundo a American Encyclopedia, o Natal foi celebrado pela primeira vez pela Igreja em Jerusalém no ano 440 D.C., e também registra que "no quinto século a Igreja Ocidental (Roma) ordenou que fosse celebrado."

A Origem do Natal

25 de dezembro era uma data "pagã, podendo ser de origem solar... A Saturnal dos Romanos a precedia" (Nelson*'s Encyclopedia). Era ainda a data "da antiga festa Romana em homenagem ao Sol" (celebrando o nascimento do deus-Sol), segundo a American Encyclopedia. "A Saturnal era uma festa de prazeres desenfreados... A data do Natal foi fixada na mesma época" (M de Beugnot - História, Vol 2, pág 265). "A Igreja... voltando ao paganismo... precisava ter suas festas, e acabou por dar nomes cristãos às festas pagãs já existentes... identificando o Natal à pior das festas pagãs... fixaram para aquela data o nascimento de Cristo. (Aquela data) representava um dos piores princípios do paganismo -- o poder reprodutivo da natureza... A Igreja criou as festas chamadas cristãs, para substituir as pagãs... paganizando o Cristianismo... a fim de manter satisfeitas as mentes carnais do povo" (J. N. Darby - Col. Writtings, Vol. 29). Agostinho registrou que o povo estava tão determinado a ter festas que o clero se sujeitou a isso!

A Tradição dos Anciãos (Mt 15:2)

Sendo assim, a tradição que emanava do "deus deste mundo" (II Co 4:4), brotou por meio do paganismo, foi transplantada para o Cristianismo por antepassados infiéis, e aperfeiçoada pela Igreja de Roma, "a grande Babilônia, a mãe das prostituições e abominações da terra" (Apoc 17:5). Assim como as crianças são levadas a acreditar em Papai Noel, a Cristandade tem sido enganada por cegos que são guias de cegos (Lc 6:39).

Não deveria isso inundar o coração de vergonha e nos levar a lamentar e chorar por todas as abominações praticadas na Cristandade neste tempo de Laodicéia, que desonram o nome de nosso bendito Salvador? (veja Sl 119:158; Jer 15:15-17; Eze 9:4; Fp 3:18,19). Como podemos participar de tamanha farsa? O que se dirá disso perante o tribunal de Cristo? Tudo isso nos fala de um "outro Jesus" -- um Jesus bem ao gosto do povo, adaptado a este mundo (II Co 11:4)! O "espírito Natalino" não vem do Espírito Santo mas trata-se de "outro espírito" (II Co 11:4). "O espírito do mundo" (I Co 2:12) "não é do Pai, mas do mundo" (I Jo 2:16).


Fonte: http://www.stories.org.br/textos/vsn.html


Shalom!
Glauce Lopes


3 comentários:

  1. Perfeito!
    Ninguém sabe com certeza quando Jesus nasceu, nem o ano, nem o mês ou o dia.

    Segundo o professor de Teologia e História Contemporânea da Faculdade de Teologia da Igreja Metodista e da Faculdade Porto-alegrense, Helmut Alfredo Simon, a festa natalina é de origem mitológica, de uma tradição antiga dos povos europeus, muito antes do surgimento de cristo.
    Na Europa, está época do ano coincide com o início do inverno, em que as noites são mais longas e frias. O dia clareia por volta das 10h e, às 15h, a noite surge novamente. Para amenizar esse clima gelado, coberto de neve, os povos antigos, principalmente os romanos pagãos, evocavam o deus Sol (Mitra), no dia 25 de dezembro, através de grandes fogueiras em busca de calor para enfrentar o intenso inverno. Segundo a tradição mitraica (religião persa que rivalizava com os cristãos nos primeiros séculos), com as festas, conseguiam que o Sol nascesse novamente.

    Mas o cristianismo substituiu o Deus pagão por Jesus Cristo. O papa Júlio I quis encobrir a exaltação ao Sol pela celebração do nascimento de Jesus.

    Fonte: Jornal Correio do Povo - Porto Alegre, Sexta-Feira, 24 e sábado, 25 de dezembro de 1993.

    Abraços!

    Régis Fortes

    ResponderExcluir
  2. Perfeito!

    Ninguém sabe com certeza quando Jesus nasceu, nem o ano, nem o mês ou o dia.
    Segundo o professor de Teologia e História Contemporânea da Faculdade de Teologia da Igreja Metodista e da Faculdade Porto-alegrense, Helmut Alfredo Simon, a festa natalina é de origem mitológica, de uma tradição antiga dos povos europeus, muito antes do surgimento de cristo.

    Na Europa, está época do ano coincide com o início do inverno, em que as noites são mais longas e frias. O dia clareia por volta das 10h e, às 15h, a noite surge novamente. Para amenizar esse clima gelado, coberto de neve, os povos antigos, principalmente os romanos pagãos, evocavam o deus Sol (Mitra), no dia 25 de dezembro, através de grandes fogueiras em busca de calor para enfrentar o intenso inverno. Segundo a tradição mitraica (religião persa que rivalizava com os cristãos nos primeiros séculos), com as festas, conseguiam que o Sol nascesse novamente.
    Mas o cristianismo substituiu o Deus pagão por Jesus Cristo. O papa Júlio I quis encobrir a exaltação ao Sol pela celebração do nascimento de Jesus.

    Fonte: Jornal Correio do Povo - Porto Alegre, Sexta-Feira, 24 e sábado, 25 de dezembro de 1993.

    ResponderExcluir
  3. Olá Régis...gostei muito do seu comentário.
    Enviei um e-mail pra vc justificando o motivo de eu não ter aprovado seus comentários, mas não sei se chegou...na vdd é a correria....eu leio e deixo pra aprovar depois...e acabo esquecendo....mil perdões....agora estão aprovadíssimos....
    Obrigada por acompanhar meu blog, pq depois que surgiu o face, as pessoas não tem muita paciência pra ler blogs...rsrs....
    paz

    ResponderExcluir

Glauce Lopes

Glauce Lopes
O D-us de Israel é o que tem todo poder!