domingo, 10 de julho de 2011

A confissão que Deus quer.

Confessar erros é reconhecer que se tomou o caminho errado. Por isso, toda confissão a Deus, quando sincera, é uma adoração. Sim, pois adorar a Deus é se colocar na posição de dependência a Ele. Adorar é concordar com aquilo que Deus diz ser certo.
Muitas vezes, no entanto, as confissões são superficiais. A pessoa confessa porque foi ensinada como um costume da religião. Fala quase que no automático, sem nem pensar direito, cumprindo criteriosamente os hábitos religiosos. É a famosa oração: “Deus, perdoa as minhas multidões de pecados”.
Outros confessam para se verem descarregados para a semana. É como se os pecados da semana fossem pesando, e a pessoa vai à reunião religiosa se aliviar do fardo semanal. Mas isso não impede a elas de pegar novos fardos. Semana após semana vivem no mesmo jeito pecaminoso de ser. A confissão que deveria ser fruto de arrependimento se torna para estes um momento-descarrego.
E enfim, a confissão muitas vezes se torna falsa. É quando no ato de confessar a pessoa vai dando retoques ao acontecimento, formulando justificativas, omitindo erros, se vitimando diante do ato e passando um verniz de beleza em todo o seu conto. Cria-se a impressão de que o erro não foi bem um erro. Ou, só aconteceu por forças maiores, como se o pecador se tornasse a vítima. Parafraseando Antônio Vieira, não deveríamos confessar nossas confissões?
A confissão que Deus quer é a que nasce de um verdadeiro arrependimento. É quando o homem olha pra Deus reconhecendo-se pequeno, e humilhando-se diante do Deus que é todo Amor. O desdobramento de uma confissão assim é a cura e transformação de quem confessa.
Por isso se diz em 1 João 1.9: “Se confessarmos os nossos pecados a Deus, Ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça”.

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Glauce Lopes

Glauce Lopes
O D-us de Israel é o que tem todo poder!