“Buscai as coisas lá do alto”
Ao olharmos para nós mesmos enquanto estamos sendo tentados, nas mais diversas circunstâncias, ouviremos como que uma voz gritando dentro de nós: "Eu quero! Eu desejo!". E por mais sinceros que possamos ser em nossa confissão de Cristãos, a realidade é que uma parte de nosso ser gosta do pecado, isto é, a carne com ele se satisfaz. Há em nossa mente uma região deformada e corruptível, a herança de Adão:
"Porque o que faço não o aprovo; pois o que quero isso não faço, mas o que aborreço isso faço. E, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa. De maneira que agora já não sou eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim. Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; e com efeito o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem. Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço. Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim. Acho então esta lei em mim, que, quando quero fazer o bem, o mal está comigo. Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus; Mas vejo nos meus membros outra lei, que batalha contra a lei do meu entendimento, e me prende debaixo da lei do pecado que está nos meus membros. Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte? Dou graças a Deus por Jesus Cristo nosso Senhor. Assim que eu mesmo com o entendimento sirvo à lei de Deus, mas com a carne à lei do pecado."
Romanos 7:15-25
Na realidade há uma parte de nosso ser que gosta e que deseja o pecado: "Mas vejo nos meus membros outra lei, que batalha contra a lei do meu entendimento, e me prende debaixo da lei do pecado que está nos meus membros", escreveu Paulo. E de tão terrível esta realidade, que logo em seguida ele exclama: "Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte?". Em outra tradução lemos: "Miserável homem que sou! Quem me livrará deste corpo de morte?". E Paulo reconhece e agradece a Deus pela vitória que Cristo conquistou por nós:
A carne é insaciável e solicitante. E ignorar a realidade da atuação de nossa velha natureza é o mesmo que dar ocasião a que ela nos pegue de surpresa.
Se a alimentarmos ela se torna forte e atuante, mas se a mantivermos na cruz ela enfraquece e seu poder de ação é vencido pela atuação do Espírito de Deus que em nós habita. E é por isto que está escrito:
"Digo, porém: Andai em Espírito, e não cumprireis a concupiscência da carne”. Gálatas 5:16
"Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena: prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno e a avareza, que é idolatria;" Colossenses 3:5
"Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive assentado à direita de Deus." Colossenses 3:1
Com o exercício dos dons espirituais concedidos por Deus subjugamos o poder de sedução da carne. Esta tem de morrer na cruz, pois não é regenerável. Diferentemente do nosso espírito, o qual detesta o pecado e o abomina, pois é criado segundo Deus, regenerado em Cristo no novo nascimento.
Felizmente vivemos já nos últimos dos últimos dias, quando já muito próximo está o retorno de Cristo, trazendo Ele consigo a redenção de nossa carne, a transformação deste corpo corruptível e fraco em um corpo celestial, espiritual, imortal e glorioso! Os sinais dos tempos são muito claros!
Texto enviado via e-mail por Simone Sherman para o meu.
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