“Mas há um Deus nos céus, o qual revela mistérios.” Daniel 2:28a.
Entre as três primeiras pragas e as sete últimas, há um intervalo de seis capítulos. Os assuntos contidos nesses capítulos visam alertar a Igreja para o seu papel na execução dos propósitos de Deus. Portanto, do capítulo 10 ao 15, o foco sai de Israel e recai sobre a Igreja cristã.
No capítulo dez, João vê um forte anjo descendo do céu, vestido de uma nuvem. Sobre a sua cabeça havia um arco-íris; seu rosto brilhava como o sol, e os seus pés se assemelhavam a colunas de fogo. Estas descrições nos levam a crer que trata-se do próprio Cristo em uma teofania (1). Afinal, Ele é o Anjo da Aliança (o arco-íris simboliza a aliança), e somente o Seu rosto é apresentado com um brilho superior ao do sol (Ap.1:16). Quanto ao livrinho que Ele tinha na mão, trata-se do mesmo livro que o Cordeiro recebeu da mão de Deus, o Pai, e que representa a totalidade do propósito de Deus para com o universo físico e espiritual (Ap.5). O livro está aberto porque os seus selos já foram rompidos. Quando se diz que os Seus pés estão sobre a terra e o mar, revela-se que o Seu Reino abrange todos os povos e nações, e não apenas os judeus, como imaginavam alguns. A palavra “terra” representa Israel, enquanto que “mar” representa os povos gentílicos.
De repente, João assiste a uma cena indescritível. O anjo que ele via “levantou a sua mão direita ao céu, e jurou por Aquele que vive para todo o sempre, o qual criou o céu e o que nele há, e a terra e o que nela há, e o mar e o que nele há, que não haveria mais demora” (10:5b-6). Se Aquele Anjo era o próprio Deus, por que se diz que Ele jura por Aquele que vive para todo o sempre? Isto está perfeitamente em linha com o que dizem outras passagens das Escrituras. Em Hebreus 6:13, por exemplo, é dito que Deus, “como não tinha outro maior por quem jurasse, jurou por si mesmo.” Em Isaías 45:23, o próprio Deus afirma: “Por mim mesmo jurei, a minha boca proferiu, com toda a integridade, uma palavra que não tornará atrás: Diante de mim se dobrará todo joelho...”
Entre as três primeiras pragas e as sete últimas, há um intervalo de seis capítulos. Os assuntos contidos nesses capítulos visam alertar a Igreja para o seu papel na execução dos propósitos de Deus. Portanto, do capítulo 10 ao 15, o foco sai de Israel e recai sobre a Igreja cristã.
No capítulo dez, João vê um forte anjo descendo do céu, vestido de uma nuvem. Sobre a sua cabeça havia um arco-íris; seu rosto brilhava como o sol, e os seus pés se assemelhavam a colunas de fogo. Estas descrições nos levam a crer que trata-se do próprio Cristo em uma teofania (1). Afinal, Ele é o Anjo da Aliança (o arco-íris simboliza a aliança), e somente o Seu rosto é apresentado com um brilho superior ao do sol (Ap.1:16). Quanto ao livrinho que Ele tinha na mão, trata-se do mesmo livro que o Cordeiro recebeu da mão de Deus, o Pai, e que representa a totalidade do propósito de Deus para com o universo físico e espiritual (Ap.5). O livro está aberto porque os seus selos já foram rompidos. Quando se diz que os Seus pés estão sobre a terra e o mar, revela-se que o Seu Reino abrange todos os povos e nações, e não apenas os judeus, como imaginavam alguns. A palavra “terra” representa Israel, enquanto que “mar” representa os povos gentílicos.
Sua voz parece o rugido de um leão; afinal, Ele mesmo é chamado de “o Leão da Tribo de Judá” (Ap.5:5). João intenta escrever o que Ele diz, mas isto lhe é vetado. Por enquanto, trata-se de um mistério, que só deverá ser revelado no momento certo. Paulo relata uma experiência muito similar a esta. Ele também “ouviu palavras inefáveis, as quais não é lícito ao homem referir” (2 Co.12:4).
De repente, João assiste a uma cena indescritível. O anjo que ele via “levantou a sua mão direita ao céu, e jurou por Aquele que vive para todo o sempre, o qual criou o céu e o que nele há, e a terra e o que nela há, e o mar e o que nele há, que não haveria mais demora” (10:5b-6). Se Aquele Anjo era o próprio Deus, por que se diz que Ele jura por Aquele que vive para todo o sempre? Isto está perfeitamente em linha com o que dizem outras passagens das Escrituras. Em Hebreus 6:13, por exemplo, é dito que Deus, “como não tinha outro maior por quem jurasse, jurou por si mesmo.” Em Isaías 45:23, o próprio Deus afirma: “Por mim mesmo jurei, a minha boca proferiu, com toda a integridade, uma palavra que não tornará atrás: Diante de mim se dobrará todo joelho...”
E para o quê não haveria mais demora? Ele responde: “Mas nos dias da voz do sétimo anjo, quando ele estiver prestes a tocar a sua trombeta, se cumprirá o mistério de Deus, como anunciou aos profetas, seus servos” (10:7). Que mistério seria esse? Para descobrirmos, teremos que avançar um pouco no texto, e descobrir o que aconteceu ao ressoar da sétima trombeta.
No capítulo 11, no verso 15 lemos:
"O sétimo anjo tocou a sua trombeta, e houve no céu grande vozes, que diziam: Os reinos do mundo vieram a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará para todo o sempre.”Aquilo que antes era mistério, e que João não podia sequer relatar, agora era proclamado com grandes vozes. Os reinos e as nações de todo mundo foram entregues a Cristo como Herança. É deste mesmo mistério que Paulo fala em suas epístolas. Este é o “mistério que desde tempos eternos esteve oculto, mas que se manifestou agora, e foi dado a conhecer pelas Escrituras dos profetas, segundo mandamento do Deus Eterno, a todas as nações para obediência da fé” (Rm.16:25b-26). Em Colossenses ele fala do “mistério que esteve oculto durante séculos e gerações, e que agora foi manifesto aos seus santos. A eles Deus quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vós, esperança da glória” (Col.1:26-27). Em 1 Tm.3:16, Paulo diz que o grande mistério da piedade é que Cristo Se manifestou em carne, foi justificado em espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo, e recebido acima na gloria.
A prova textual de que a sétima trombeta já ressoou está no fato de que o mistério de Deus já nos fora revelado, e não só isso, mas também cumprido. Paulo diz que Ele “desvendou-nos o mistério da sua vontade (...) de fazer convergir em Cristo todas as coisas, nas dispensação da plenitude dos tempos, tantos as que estão nos céus como as que estão na terra”(Ef.1:9a,10). Jesus também fala acerca dos mistérios do reino de Deus, que são revelados aos Seus pequeninos (Mc.4:1).
Se mistério de Deus ainda não se cumpriu, então, Cristo não está em nós. Ainda não somos Seu Templo, e Ele não tem o direito de reclamar soberania sobre qualquer nação.
Seria a queda de Jerusalém e de seu templo que comprovaria que Cristo reina agora em uma Nova Jerusalém (a Igreja), e Seu sacerdócio é exercido em um Novo Templo.
João também testemunha outra extraordinária cena:
"E os vinte e quatro anciãos, que estão assentados em seus tronos diante de Deus, prostraram-se sobre seus rostos, e adoraram a Deus, dizendo:Graças te damos, Senhor Deus Todo-Poderoso, que és, e que eras,porque tomaste o teu grande poder, e reinaste. Iraram-se as nações; então veio a tua ira, e o tempo de serem julgadosos mortos, e o tempo de dares recompensa aos profetas,teus servos, e aos santos, e aos que temem o teu nome,a pequenos e a grandes, e o tempo de destruíres os que destroem a terra.”Apocalipse 11:16-18.
O que confunde muita gente é a frase “e o tempo de serem julgados os mortos”. Porém, o que está em vista aqui, não é o juízo final, mas o julgamento da causa dos mortos. A queda de Jerusalém era o resultado do clamor das almas que em suas ruas haviam sido martirizadas. Era chegada a hora dos santos mártires, profetas e apóstolos serem vindicados! E não só isso: chegara a hora de receberem suas recompensas. Lembre-se que eles só seriam aperfeiçoados depois que se completasse o número dos que haviam de morrer, completando assim a medida de pecado da cidade infiel. Com a sétima trombeta, a causa dos mortos é julgada, os mártires são recompensados, o povo infiel é destruído, e com isso, Deus sinaliza às nações, chamando-as a sujeitarem ao Seu Cristo (Sl.2:8-12). A queda de Jerusalém é um exemplo para todas as nações da terra. O mesmo cetro que foi arremessado contra aquela cidade, há de ser arremessado sobre todo sistema e estrutura que se levante contra o Reino de Deus.
Além disso tudo, o ressoar da sétima trombeta faz com que se abra no céu o templo de Deus, exibindo então a Arca da Sua Aliança que está no Santo dos Santos (11:19). O escritor de Hebreus diz que até então o caminho do Santo dos Santos ainda não estava descoberto, “enquanto continua em pé o primeiro tabernáculo” (Hb.9:8). A queda do Templo judaico deu lugar a “um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação (...) Pois Cristo não entrou em santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para comparecer, agora, por nós, perante a face de Deus” (Hb.9:11b, 24). Chegava ao fim o tempo das sombras; era o início de um novo tempo, onde já não precisamos dos sacrifícios prescritos na lei, nem do simbolismo do culto judaico. Anos antes da queda do Templo, Paulo disse que “estas são sombras das coisas futuras; a realidade, porém, encontra-se em Cristo” (Col.2:17).
Voltando ao capítulo dez de Apocalipse, João diz que o anjo ordena que ele coma o livrinho, e avisa que o seu sabor será doce em sua boca, mas amargo em seu estômago. João não foi o único a ter essa experiência; Ezequiel também relata ter passado por ela (Ez.3:1). O livro era doce ao paladar porque revelava a vontade soberana de Deus. Era amargo no ventre porque revelava o preço que deveria ser pago para que a vontade de Deus prevalecesse. O fato de Jesus ter sido rejeitado pelos judeus pode ser considerado como algo amargo; porém, o fato de isso ter aberto a oportunidade da salvação às demais nações é certamente algo maravilhoso e doce ao paladar.
Após degustar o livro, João ouve: “Importa que profetizes outra vez acerca de muitos povos, nações, línguas e reis” (10:11). Isso demonstra claramente que a queda de Jerusalém era apenas o início de um processo que culminaria com a queda de todas as estruturas e sistemas que se opusessem a Deus. O juízo de Deus sobre Israel prenuncia o juízo de Deus sobre todas as nações da terra.
No capítulo 11, no verso 15 lemos:
"O sétimo anjo tocou a sua trombeta, e houve no céu grande vozes, que diziam: Os reinos do mundo vieram a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará para todo o sempre.”Aquilo que antes era mistério, e que João não podia sequer relatar, agora era proclamado com grandes vozes. Os reinos e as nações de todo mundo foram entregues a Cristo como Herança. É deste mesmo mistério que Paulo fala em suas epístolas. Este é o “mistério que desde tempos eternos esteve oculto, mas que se manifestou agora, e foi dado a conhecer pelas Escrituras dos profetas, segundo mandamento do Deus Eterno, a todas as nações para obediência da fé” (Rm.16:25b-26). Em Colossenses ele fala do “mistério que esteve oculto durante séculos e gerações, e que agora foi manifesto aos seus santos. A eles Deus quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vós, esperança da glória” (Col.1:26-27). Em 1 Tm.3:16, Paulo diz que o grande mistério da piedade é que Cristo Se manifestou em carne, foi justificado em espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo, e recebido acima na gloria.
A prova textual de que a sétima trombeta já ressoou está no fato de que o mistério de Deus já nos fora revelado, e não só isso, mas também cumprido. Paulo diz que Ele “desvendou-nos o mistério da sua vontade (...) de fazer convergir em Cristo todas as coisas, nas dispensação da plenitude dos tempos, tantos as que estão nos céus como as que estão na terra”(Ef.1:9a,10). Jesus também fala acerca dos mistérios do reino de Deus, que são revelados aos Seus pequeninos (Mc.4:1).
Se mistério de Deus ainda não se cumpriu, então, Cristo não está em nós. Ainda não somos Seu Templo, e Ele não tem o direito de reclamar soberania sobre qualquer nação.
Seria a queda de Jerusalém e de seu templo que comprovaria que Cristo reina agora em uma Nova Jerusalém (a Igreja), e Seu sacerdócio é exercido em um Novo Templo.
João também testemunha outra extraordinária cena:
"E os vinte e quatro anciãos, que estão assentados em seus tronos diante de Deus, prostraram-se sobre seus rostos, e adoraram a Deus, dizendo:Graças te damos, Senhor Deus Todo-Poderoso, que és, e que eras,porque tomaste o teu grande poder, e reinaste. Iraram-se as nações; então veio a tua ira, e o tempo de serem julgadosos mortos, e o tempo de dares recompensa aos profetas,teus servos, e aos santos, e aos que temem o teu nome,a pequenos e a grandes, e o tempo de destruíres os que destroem a terra.”Apocalipse 11:16-18.
O que confunde muita gente é a frase “e o tempo de serem julgados os mortos”. Porém, o que está em vista aqui, não é o juízo final, mas o julgamento da causa dos mortos. A queda de Jerusalém era o resultado do clamor das almas que em suas ruas haviam sido martirizadas. Era chegada a hora dos santos mártires, profetas e apóstolos serem vindicados! E não só isso: chegara a hora de receberem suas recompensas. Lembre-se que eles só seriam aperfeiçoados depois que se completasse o número dos que haviam de morrer, completando assim a medida de pecado da cidade infiel. Com a sétima trombeta, a causa dos mortos é julgada, os mártires são recompensados, o povo infiel é destruído, e com isso, Deus sinaliza às nações, chamando-as a sujeitarem ao Seu Cristo (Sl.2:8-12). A queda de Jerusalém é um exemplo para todas as nações da terra. O mesmo cetro que foi arremessado contra aquela cidade, há de ser arremessado sobre todo sistema e estrutura que se levante contra o Reino de Deus.
Além disso tudo, o ressoar da sétima trombeta faz com que se abra no céu o templo de Deus, exibindo então a Arca da Sua Aliança que está no Santo dos Santos (11:19). O escritor de Hebreus diz que até então o caminho do Santo dos Santos ainda não estava descoberto, “enquanto continua em pé o primeiro tabernáculo” (Hb.9:8). A queda do Templo judaico deu lugar a “um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação (...) Pois Cristo não entrou em santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para comparecer, agora, por nós, perante a face de Deus” (Hb.9:11b, 24). Chegava ao fim o tempo das sombras; era o início de um novo tempo, onde já não precisamos dos sacrifícios prescritos na lei, nem do simbolismo do culto judaico. Anos antes da queda do Templo, Paulo disse que “estas são sombras das coisas futuras; a realidade, porém, encontra-se em Cristo” (Col.2:17).
Voltando ao capítulo dez de Apocalipse, João diz que o anjo ordena que ele coma o livrinho, e avisa que o seu sabor será doce em sua boca, mas amargo em seu estômago. João não foi o único a ter essa experiência; Ezequiel também relata ter passado por ela (Ez.3:1). O livro era doce ao paladar porque revelava a vontade soberana de Deus. Era amargo no ventre porque revelava o preço que deveria ser pago para que a vontade de Deus prevalecesse. O fato de Jesus ter sido rejeitado pelos judeus pode ser considerado como algo amargo; porém, o fato de isso ter aberto a oportunidade da salvação às demais nações é certamente algo maravilhoso e doce ao paladar.
Após degustar o livro, João ouve: “Importa que profetizes outra vez acerca de muitos povos, nações, línguas e reis” (10:11). Isso demonstra claramente que a queda de Jerusalém era apenas o início de um processo que culminaria com a queda de todas as estruturas e sistemas que se opusessem a Deus. O juízo de Deus sobre Israel prenuncia o juízo de Deus sobre todas as nações da terra.
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